As mulheres independentes assustam os homens?
Valeria Schapira, analista de relações na página web Match.com, afirma que levar a determinação feminina da vida própria e profissional para o vínculo do casal pode produzir situações complexas.
A especialista, diz que a reclamação feminina de que “não há homens” e que eles “não lhes têm medo” não é “ nem é uma coisa nem outra, senão, provavelmente o excesso de determinação da mulher ao vínculo e será essa a causa do distanciamento dos homens”.
A analista assegura que à maioria dos homens atuais, modernos e de mente aberta, lhes agrada uma mulher que seja segura de si mesma e tenha objetivos claros sobre o que quer e para onde quer ir.

Aliás, a mesma página recebe constantemente respostas nesse sentido quando fazem os seus estudos de perfil em homens e mulheres. Algumas frases ditas por homens sobre as mulheres seguras de si mesmas indicam:
“Valorizo que ela tenha capacidade de surpreender, mas sobretudo que seja livre, que saiba o que quer, o que procura e o que precisa”
“Não quero metade de uma mulher; quero uma mulher completa com a qual me sinta orgulhoso”
“O desejo e a dependência não se dão bem; a dependência gera incondicionalidade e não deixa espaço para a imaginação nem para a criatividade”
No entanto, apesar de todas as boas intenções, Schapira reconhece que “muitas mulheres manifestam sentirem-se sozinhas sem ser essa a sua escolha o que não é fácil para elas, devido à dificuldade de encontrar ou manterem um companheiro”.
– Ser independente não significa se autoritária. Ter determinação não significa que se deva tomar decisões de maneira parcial.
– Saber o que se quer não implica que tenhamos de decidi-lo de maneira imperativa. É importante que a comunicação seja amorosa. Ser assertiva não implica ser agressiva.
– A harmonia baseia-se no consenso. As mulheres bem-sucedidas a nível profissional, tendem a desenvolver ferramentas de sobrevivência para um mundo de homens: tomar decisões transcendentes, dirigir equipas e dar ordens. Trasladar essas atitudes a um vínculo sentimental pode ser muito perigoso.
– Num casal, a vida é feita a dois. Quando alguém procura um companheiro vida fá-lo para partilhar não para competir. Não há necessidade de mostrar o tempo todo o que um pode fazer, o que um pode ganhar ou quão inteligente é.
– Ter iniciativa não significa anular o companheiro. Como num jogo de xadrez, tempos de deixar que o outro se mova. É bom lembrar que o desafio pode produzir excitação sexual mas até certo ponto. Viver dando indicações neutraliza e pode provocar ressentimento.
Imagens: divulgação As mulheres independentes assustam os homens? . .
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