Beleza favorece salários
Aparentemente, o facto de que a beleza “sim ajuda” e os mais belos são os que mais êxito têm, não é uma ideia tão irrealista.
De acordo com um estudo recentemente publicado na revista Psychological Science, a aparência física e beleza são factores que estão directamente relacionados com o salário que uma pessoa ganha pela sua actividade laboral.
A investigação revelou que as pessoas “bonitas” usufruem de um salário mais elevado do que as menos graciosas. Mais ainda, as pessoas com melhor aparência desde pequenas receberam maior aceitação e atenção por parte dos professores.
Outra vantagem a favor dos “bonitos” foi registada nos processos legais, onde as estatísticas mostram que as sentenças são mais tanto mais leves, quanto mais atraente é a pessoa no processo.

Um estudo relacionado também foi publicado em “The Atlantic”, onde uma recompilação de como a beleza influencia o desenvolvimento ou o sucesso, que um indivíduo chega a ter no mercado de trabalho. De acordo com estudos realizados pela Universidade de Wisconsin, as acções de uma empresa tendem a subir se o CEO (presidente) é atraente e vai à televisão, para além de mostrar que, curiosamente, o salário é 2% maior a cada ano, baseado na estatura de 1,73 a 1,82 metros.
Se a pessoa é atraente, o estudo mostra que 67 por cento dos empregados pode ganhar mais dinheiro anualmente. Os empresários consideram que um rosto bonito pode trazer mais valor para a empresa, sem importar o “cabeça oca” que possam ser, ou ainda a pouca inteligência que tenham.
Para os que pensam que este estudo se resume a “Wall Street”, desenganem-se. A pesquisa mostrou que as pessoas atraentes são amplamente percebidas como líderes mais competentes, os negociadores mais duros, e ainda os trabalhadores mais inteligentes.

De acordo com Daniel Hamermesh, um economista que passou duas décadas a investigar os efeitos financeiros de ser um “hottie” (gíria americana para homem ou mulher bonita), um terço dos homens atraentes ganha 4 por cento mais do que os homens intelectualmente semelhantes (mas de aparência normal). Os trabalhadores mais feios ganham 13 por cento menos. Para o trabalhador típico, seria acrescentar até 230 mil dólares (cerca de 190 mil euros) na sua carreira.
“Algumas pessoas parecem dignas de confiança, outras vêm-se como ladrões. Outras parecem que podem ser presidentes”, menciona o estudo.
Outro estudo revelou não só o físico, mas também a inteligência. A ligação entre os dois factores revelou que as pessoas mais altas do que a média aos 16 anos, vão ser mais inteligentes no futuro.

De acordo com “The Antlantic”, nos Estados Unidos as mulheres brancas obesas são as que mais sofrem no mercado de trabalho.
E o leitor, acha que a beleza determina o sucesso ou o talento das pessoas no mercado de trabalho?