Não culpes apenas a tua alimentação ou a tua genética, pois há muitas coisas que estão a favorecer o aparecimento da celulite, como por exemplo as tuas emoções.
Sabemos como o stress pode afetar negativamente o nosso humor, o nosso descanso ou a nossa face boa ou má. No entanto, raramente associamos essa sensação de peso e inchaço no corpo a períodos de ansiedade.
Os profissionais de saúde, alertam que o stress afeta todo o nosso corpo e, em muitas ocasiões, pode até contribuir para o desenvolvimento de celulite e retenção de líquidos, o que pode parecer exagerado, mas é uma realidade.
Celulite emocional: o que é e como nos afeta?
Não sabemos até que ponto o stresse afeta o nosso corpo e a nossa pele.
Então, o que significa exatamente “celulite emocional”? Embora seja verdade que a gordura corporal e o peso podem influenciar o aparecimento da celulite, estes não são os únicos responsáveis. Segundo Ana Sacristán Palos, não sabemos até que ponto o stress afeta o nosso corpo e a nossa pele. Porque é que isto acontece? A especialista assim o explica: “Quando nos encontramos numa situação que nos causa nervosismo excessivo, o corpo reage produzindo maiores quantidades de cortisol, cujas altas concentrações reduzem a lipólise e causam o acúmulo de gordura, além de causar retenção de líquidos”.
Embora o cortisol possa ser útil como defesa do corpo contra ameaças ou preocupações, o problema surge quando essa hormona é constantemente ativada, criando um estado de alerta e promovendo o aparecimento de celulite devido à inflamação que produz.
Além disso, o stress também pode complicar o tratamento dessas condições estéticas. O funcionamento do corpo e dos sistemas envolvidos nos processos inflamatórios são afetados pelo stress, o que pode explicar porque é que não obtemos resultados satisfatórios na pele mesmo quando usamos produtos ou tratamentos específicos sob stress.
Já no blogue Pure Niche Lab pode-se ler que “o aparecimento da celulite também responde a situações e conflitos de raiva acumulada e autopunição”. Alude à maneira como nos observamos, observamos a nossa vida e a observamos com ansiedade. Este olhar recolhe ressentimentos e emoções reprimidas que, se o transformarmos no que nos acontece fisiologicamente, transformam-se em edema e congestão linfática.
O Dr. Nicholas Perricone também fala dessa conexão “pele-cérebro”, defendendo que “as células-tronco que dão origem à nossa pele derivam do mesmo grupo de células que originalmente se dividiram para dar origem às células dos sistemas nervoso, endócrino e imunológico”.
Daí a importância de abordar o problema da celulite a partir de uma abordagem holística e não apenas física. Cuidar da aparência da pele, mas também das nossas emoções. Mais um motivo para te mimares.
Imagens: divulgação . . Celulite emocional: o que é e como nos afeta?
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