Hoje, sexta-feira, 19 de abril, NINGUÉM fala de mais nada. Estamo-nos a referindo a ‘The Tortured Poets Department’, o novo álbum da nossa venerada Taylor Swift, que esconde as ocasionais críticas aos seus ex-parceiros, Joe Alwyn e Matty Healy.
Dados amorosos a parte, na obra da diva o nome de Clara Bow aparece como título de uma das músicas. E a cantora parece ter encontrado diversas semelhanças entre a sua vida pessoal e a da lendária artista. Presta atenção, dizemos-te quais são.
Quem foi Clara Bow?
Resumiríamos a história dizendo que ela foi um ícone da década de 1920, mas investigando a trama deparamo-nos com cenas muito obscuras que ocorreram na infância da intérprete. Bow nasceu em 29 de julho de 1905 numa família modesta e complicada. A sua mãe às vezes era prostituta e sofria de epilepsia, e o seu apenas exerceu como tal e foi dito que ele teria abusado sexualmente da atriz quando ela tinha 15 anos.
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Vamos ao “belo”. Bow queria ser um artista e conseguiu. Embora isso lhe tenha custado, ‘Down to the Sea’ foi o seu primeiro filme mudo, seguido de outros nos quais desempenhou um papel secundário. A fama viria com ‘Schoolgirl Days’, em 1925, tornando-a uma das estrelas da época.
Os amantes de Bow
Bow é conhecida por seguir um ideal ‘melindroso’. Refiro-nos àquelas mulheres que quebraram os padrões ao usar saias curtas, beber álcool, fumar, dirigir ou substituir o espartilho pela cinta. Um grande escândalo naqueles anos.
A atriz viveu uma história de amor paralela com o ator Gilbert Roland e o diretor Victor Fleming. Além disso, diz-se que teve amantes da estatura de Béla Lugosi, Gary Cooper, John Wayne e John Gilbert. Situação que lhe rendeu o apelido de ‘Maneater’ nos média, os mesmos que alertavam que ela tinha problemas com álcool e drogas.
Esquizofrenia e tentativas de suicídio
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A artista, que teve dois filhos do casamento com o ator Rex Bell, foi diagnosticada com esquizofrenia após uma tentativa de suicídio. Doença pela qual foi submetida a diversos tratamentos como eletrochoque. Finalmente, morreu a 27 de setembro de 1965 de ataque cardíaco.
Paralelismo entre Swift e Bow
Taylor Swift conhece a história de Bow e queria que a conhecêssemos com ‘The Tortured Poets Department’ e a música sobre a sua musa. Não sabemos o paralelismo exato que a mulher da Pensilvânia encontra com a artista, mas teria muito a ver com a forma como a imprensa tem tratado as duas.
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Na verdade, Taylor não hesita em apontar e atirar aos média em ‘Who’s Afraid of Little Old Me?’, onde ela condena como tentaram arruinar a sua imagem em diversas ocasiões com versos como “É isso que todos disseram? Que te vou processar se pisares na minha relva. Que estou com medo e sou infeliz e cometo erros. Coloquei narcóticos em todas as minhas músicas. E é por isso que você continua a cantar” ou “Eu era mansa, gentil até que a vida de circo me fez mal, Não se preocupem amigos, arrancamos-lhe todos os dentes.