Na manhã de quarta feira, 11 de janeiro, uma dura notícia atingiu o mundo da moda: Tatjana Patitz morreu aos 56 anos em decorrência de um cancro da mama, segundo fonte próxima à família. A notícia foi confirmada pelo seu agente e nas horas seguintes as redes sociais ficaram de luto ao recordarem a integrante do grupo apelidada de “the big five” (as cinco grandes).
Figura icónica das décadas de 1980 e 1990, a modelo alemã recebeu mensagens sinceras de despedida de celebridades e figuras proeminentes do mundo da moda.

O mundo chora a morte da supermodelo Tatjana Patitz
Ao mesmo tempo em que os anos 80 começaram, a adolescente Tatjana Patitz deu os seus primeiros passos na indústria da moda sem muito sucesso. Com apenas 17 anos, participou num concurso da agência Elite em Estocolmo e, embora tenha ficado em terceiro lugar (ganhou uma viagem a Paris e um contrato limitado), uma vez na capital parisiense não conseguiu emprego durante um ano inteiro.
Embora o seu sucesso não tenha sido imediato, o destino tinha grandes coisas reservadas para ela. Quando parecia que teria que se dedicar a outra área, a vida encontrou-a com o fotógrafo Peter Lindbergh, que se encarregou de lançá-la para a fama.

Conhecido pelas suas fotos sem retoques e por um conceito que realçava a beleza natural das suas modelos, o artista alemão ficou imediatamente atraído pela sua compatriota. Ele foi o responsável pela sua foto em White Shirts: Six Supermodels, Malibu, em 1988 e dois anos depois, estava por trás da capa da supermodelo da Vogue britânica. Graças a esta última entrega, Patitz foi convocada junto com as suas companheiras para fazer parte do videoclipe “Freedom” de George Michael.

Assim, aos poucos, quem tropeçou no início da carreira, tornou-se num dos nomes que inspiraram a criação do conceito de “super model”. Da mesma forma, ela foi integrada no grupo conhecido como “The Big Five”, que também incluía Naomi Campbell, Cindy Crawford, Linda Evangelista e Christy Turlington.
A sua morte abalou fãs e colegas e, nas últimas horas, as redes sociais encheram-se de mensagens em sua homenagem. Através do Instagram, Cindy Crawford expressou: “Tão triste ao saber da morte da bela Tatjana. Começamos juntas na indústria da moda e sinto que crescemos juntas. Tiramos tantas fotos juntas e compartilhamos tantos bastidores das passarelas. Eu via-a como meiga, sensível, gentil, curiosa e que conseguia esquecer aqueles olhos penetrantes. O seu amor pelos animais e pela natureza era contagiante. Envio as minhas condolências à família dela, especialmente ao filho que ela adorava”.
Na mesma plataforma, Claudia Schiffer escreveu: “Ela era um verdadeiro membro da gangue das supermodelos e é difícil entender como alguém tão jovem nos deixou. Os meus pensamentos e orações estão com a sua família. Foi uma alegria trabalhar com ela: tão focada, mas sempre elevada. Espero que tenhas cavalos e cães no céu. Sentiremos muito a falta dela.”

Por sua vez, Helena Christensen disse: “Fizemos tantas viagens juntas desde tão jovens e compartilhamos memórias incríveis. Eu adorava estar perto de ti, era tão tranquilo e sempre ríamos muito. Agradeço por termos mantido contacto até ao fim. Espero que estejas cavalgando em prados sem fim com um sorriso no rosto e o vento a soprar nos teus cabelos. Descansa em paz, lindo anjo”.

À longa lista de despedias somaram-se as saudosas dedicatórias da banda Duran Duran, da fundação do fotógrafo Peter Lindherburg, da revista Vogue e do ex-vocalista dos UB40, Matt Hoy.
Imagens: divulgação . . O mundo chora a morte da supermodelo Tatjana Patitz
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