Porque gosto de lingerie…
OPINIÃO – O poder da lingerie reside em abraçar a feminilidade. A roupa interior deixa de ser invisível e mostra a sua face mais atractiva e moderna.
O vermelho é a cor do Natal por excelência. Nestas datas, para onde quer que olhemos, o carmesim inunda janelas, mesas, árvores de Natal e lingerie. Uma cor que traz notas sensuais e festivas.
O verde é a cor ideal para as que fogem ao tradicional e desafiam qualquer superstição nesta temporada. Nem só de vermelho se vive o Natal. Existem empresas de lingerie que propõem conjuntos verde musgo numa época em que a lingerie toma especial relevância e inclusive mostra a sua cara ao exterior.
Não é novidade mostrar roupa interior em público. Já em 1990 a cantora Madonna mostrou de forma soberba um provocativo “bustier” assinado por Jean Paul Gaultier. Depois foi a vez de Kate Moss com calcinha e soutien sob a bandeira da moda “grounge”.
Actualmente, os estilistas atrevem-se com as “baby dolls”, uma ideia que, temporada sim, temporada não, fica na moda. A mulher veste-se de dentro para fora e por isso é importante escolher bem a roupa interior adequada.
Senão vejamos os seguintes comentários de Nuria Sardá:
“Hoje em dia, a mulher gosta de combinar a roupa interior com roupa exterior, investir em conjuntos que a façam sentir bem e que se possam combinar de acordo com os seus planos”, diz Nuria Sardá, directora criativa da firma da lingerie internacional.
“Trabalhamos com a ideia de que a mulher se sinta bem, confiante, mais bonita, que realce a parte que mais lhe agrada do corpo, que realmente viva um estímulo que, embora ninguém saiba, se sente confortável consigo mesma”, acrescenta a designer.
Depois temos o factor beleza nas zonas ocultas. Quem o diz não sou eu, sim Christian Dior:
“A verdadeira elegância está nas zonas ocultas à vista”, diz o mestre Christian Dior e, sob essa filosofia, as novas firmas de lingerie lançam colecções atraentes e sensuais. Mas antes de nos deixarmos seduzir pela beleza de uma peça é importante experimentá-la por razões estéticas e também de saúde.
Apesar de estar na moda comprar através da internet, – sendo que são cada vez mais as mulheres que adquirem lingerie sem a provar -, os médicos recomendam não usar tamanhos desproporcionais e procurar, isso sim, um modelo confortável.
O corpete é um aliado. A sua função é manter, pelo que não deve ser pressionado até deixar marcas na pele. Na hora de escolher o tamanho, a mulher deve ter em conta o contorno, a copa a que se sujeita metade das costas e não à altura das omoplatas. Deve eleger um modelo que melhor se adapte ao seu peito.
Nesta temporada o “body” está na moda, numa versão clássica, tipo “vintage”, em tons que vão desde o rosa ao preto, passando pelas cores do pêssego, melão, beringela ou verde musgo
Para as mais extrovertidas também há a lingerie pin-up, com peças bastante divertidas.
Já para os vestidos com costas a descoberto, (que, diga-se de passagem são extraordinariamente femininos), é recomendável um soutien “push-up” muito decotado, com tiras que se cruzam na parte inferior das costas e convergem na cintura, mas com a altura de peito a garantir um soutien normal.
Potenciar curvas, marcar cintura, estilizar decotes redondos e mais discretos… Cada mulher precisa suprir as suas carências e potenciar as suas virtudes.
Termino dizendo de forma peremptória, que uma mulher pode ser “sexy” em todos os tamanhos. Porque gosto de lingerie…
Paulo Costa