A modelo brasileira fala abertamente sobre o momento mais difícil da sua carreira, quando chegou a pensar em saltar do nono andar onde morava por não encontrar uma forma de escapar ao stress.
Ser o número um em qualquer área da vida implica sempre um grande esforço e uma grande responsabilidade. Quem sabe muito bem o que é conviver com essa pressão é Gisele Bündchen (43 anos), que na sua época se tornou na modelo mais admirada e procurada do planeta. Ela era referência no que fazia. A mais procurada.
Tornar-se uma estrela tem o seu lado bom: dinheiro, fama, atos, impacto global e uma legião de fãs por todo o planeta. No entanto, também tem um lado negro sobre o qual ela quis falar agora. E não é exatamente a batalha de lutar contra o tempo que todos os modelos têm de enfrentar.
A fase da vida de Gisele Bündchen que mais lhe causou dores de cabeça não foi aquela relacionada ao temido declínio, mas justamente aquela do seu maior esplendor. No glamour também há melancolia. Tanto que a top model brasileira teve que lidar com problemas como o stress que causaram episódios realmente difíceis de explicar.
Gisele Bündchen e o outro lado da fama: ataques de pânico e pensamentos suicidas
Gisele Bündchen é uma das maiores lendas que a moda já produziu. Agora, aos 43 anos, a brasileira continua a ser uma estrela que eclipsa tudo em seu redor. No entanto, paralelamente à sua fama, foram crescendo outras áreas da sua vida, das quais raramente falava com a clareza com que o faz agora.
A supermodelo concedeu entrevista à rede CBS onde falou sobre os episódios de pânico e ansiedade que passou no seu período de maior esplendor profissional. Situações que até colocaram na sua cabeça a ideia de suicídio. Algo sobre o qual ela agora fala abertamente para conscientizar o mundo sobre os perigos que existem quando alguém entra nesta espiral.
Eu estava num túnel. Não conseguia respirar. E então comecei a ficar nos estúdios e senti-me como se estivesse a sufocar.” Gisele Bündchen abre-se com o jornalista Lee Cowan como nunca fez antes. “Eu morava no nono andar e tive que subir as escadas porque tinha medo de ficar preso no elevador e hiperventilar.”
A ex-companheira de Tom Brady afirma que tem sensações horríveis gravadas no cérebro e no coração, como a dificuldade de conseguir respirar apesar de estar em espaços abertos. “Quando não conseguimos respirar mesmo com as janelas abertas, sentimos que não queremos viver assim, entendem o que quero dizer?”
“As coisas podem parecer perfeitas por fora, mas ninguém tem ideia do que realmente está a acontecer. Senti que talvez estivesse na hora de compartilhar algumas das minhas vulnerabilidades e isso fez-me perceber que tudo o que vivi nunca mudaria, porque acho que “eu sou quem sou graças a essas experiências”.
Imagens: divulgação . . Gisele Bündchen fala sobre os seus pensamentos suicidas
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