-
O custo deste crédito será reduzido caso a Mango atinja 100% do uso de algodão sustentável, poliéster reciclado e fibras celulósicas de origem controlada até 2025, para além da redução em 10% das emissões de CO2, de alcance 1 e 2.
-
Depois de fechar 2021 com a melhor estrutura financeira da última década, a empresa acordou em estender o vencimento do seu principal empréstimo acordado até 2028 e aumentar a disponibilidade de novas linhas de crédito.
-
O grupo compromete-se também a pagar o crédito solicitado ao Instituto de Crédito Oficial (ICO) no início da pandemia, no valor de 240 milhões de euros.
A Mango, um dos principais grupos da indústria da moda na Europa, reforça o seu compromisso com a Sustentabilidade ao refinanciar a sua dívida e vinculá-la, pela primeira vez na história da empresa, a critérios ESG (de meio ambiente, sociais e de boa gestão corporativa).
Com este acordo, a Mango, que fechou o ano de 2021 com os lucros mais elevados da última década e com uma estrutura financeira saudável, estendeu o pagamento das suas obrigações financeiras, melhorou o custo da sua dívida e duplicou a disponibilidade das linhas de créditos revolving ao introduzir critérios de Sustentabilidade – um dos principais sectores em desenvolvimento na indústria da moda.
O CaixaBank liderou esta transação atuando como agente coordenador, banco coordenador e agente de Sustentabilidade, além de ser um dos três bookrunners juntamente com o BBVA e o Banco de Sabadell. Os outros bancos participantes foram: Banco Santander, Erste Bank, Deutsche Bank, Ibercaja e Unicaja. A empresa Broseta de Barcelona atuou como conselheiro legal desta operação.

Margarita Salvans, diretora financeira da Mango, salienta: “Trata-se de uma transação histórica para a empresa. Não só vinculámos pela primeira vez o custo da nossa dívida a indicadores de Sustentabilidade, mas também conseguimos estender o calendário de pagamentos, melhorando os custos e duplicando a nossa capacidade financeira.”
Em concreto, o compromisso passa por alcançar, em 2025, 100% do uso de algodão sustentável, poliéster reciclado e fibras celulósicas de origem controlada, assim como reduzir em mais de 10% as emissões de CO2, de alcance 1 e 2. Estes objetivos foram validados numa Second Party Opinion elaborada por Anthesis Lavola.