A multinacional Shiseido também aderiu à onda das “start-ups”. A empresa japonesa anunciou a criação da Shiseido Venture Partners, uma divisão específica para fornecer apoio financeiro e formação a empresas especializadas na investigação do sector da cosmética. O grupo, que tem um fundo de maneio de 24,6 milhões de euros, já fez o seu primeiro investimento na “start-up” japonesa Dricos.
O grupo nipónico segue assim o caminho de outras empresas internacionais que puseram em marcha incubadoras de “start ups” nos últimos meses. Há duas semanas, o grupo dos grandes armazéns Galeries Lafayette anunciou a criação da incubadora Lafayette Plug and Play, que visa investir em empresas especializadas nos processos de negócios de moda e logística relacionados com o sector.
Outras empresas que lançaram projetos similares foram a Asics, que criou um fundo de investimento de 24 milhões de euros para investir em “start-ups”; Showroomprive, que no ano passado laçou a primeira edição dos prémios Wearable; ou L’Oréal, que no passado mês de Maio investiu na incubadora de novas empresas Founders Factory. Também a britânica Asos uniu forças no ano passado com a aceleradora de start-ups, Wayra.
Shiseido concluiu os nove primeiros meses do seu ano fiscal com um lucro líquido de 37,810 milhões de ienes (321,7 milhões de euros), 17,1% a mais que o mesmo período do ano passado. As suas vendas, pelo contrário, caíram1,3%, para 622,730 milhões de ienes (5.389 milhões de euros).
Com os olhos postos no final do ano, o grupo mantém a sua previsão de aumentar o seu lucro para 1,8% até 30.000 milhões de ienes (259,6 milhões de euros) e volume de vendas de 1,8%, para 848.000 milhões de ienes (7.339 milhões de euros).