Redação | Joana Rodrigues
Face aos ataques russos em solo ucraniano, que duram há mais de 10 semanas, várias marcas de renome internacional encerraram as suas lojas e suspenderam as vendas na Rússia. Inconformados com estas medidas, vários influencers manifestam o desagrado ao destruir artigos de luxo.
A Chanel tem sido a protagonista das mais recentes partilhas nas redes sociais. Várias malas com um custo de milhares de euros foram destruídas, até mesmo com tesouras da poda!
Os vídeos que rapidamente se tornaram virais mostram o profundo descontentamento de várias personalidades que se sentem atacadas e desrespeitadas, face às medidas que entendem como “russofobia e segregação por nacionalidade”.
“Se a Chanel não respeita os seus clientes porque devemos nós respeitar a Chanel?” questiona Victoria Bonya, uma influencer russa com mais de 9 milhões de seguidores no Instagram, que a par de tantas outras manifesta a sua indignação ao destruir a mala Chanel e partilhar o momento com os seguidores.
Russos sentem-se rejeitados e destroem malas da Chanel
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Também a apresentadora de televisão Marina Ermoshkina aderiu a esta onda de protesto ao usar uma tesoura da poda para cortar a mala da Chanel avaliada em 6 mil euros. Não o fez sem antes afirmar que “nenhuma bolsa, nenhuma coisa vale o meu amor pelo meu país, nem vale o meu respeito por mim mesma”.
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Segundo a BBC, a Chanel confirmou em comunicado que cumpre a proibição à venda de artigos de luxo para utilização na Rússia. Desta forma, mesmo que residam no exterior, os clientes russos tem de assinar um documento onde declaram que não vão usar o artigo no seu país de origem.
Fará sentido a onda de revolta e indignação por parte de vários influencers russos? Não há uma resposta certa ou errada, cabe a cada um de nós retirar as suas próprias conclusões!