Sologamia, estilo de vida escolhido por milhares de mulheres
Há muitos anos atrás, num dos capítulos de Sex & the City, Carrie Bradshaw afirmou que ao contrário do que todos pensavam, ela ia celebrar o facto de ser solteira. Nos últimos dois anos, os países onde se começou a desenvolver o “auto-matrimónio” cresceu bastante e muitos já o escolheram.
Canadá, EUA e Japão, Espanha, entre outros celebram a ideia de casar-se consigo mesma, apesar de nenhum destes casamentos ter valor legal, ou seja, não precisas de te auto-divorciar se amanhã preferires compartilhar a tua vida com outra pessoa, as cerimónias crescem todos os dias. No Japão, a moda da sologamia cresceu tanto que uma empresa de viagens Kyoto oferece desde 2014 um pacote de dois dias com vestido incluídos, ramo, maquilhagem, cabelo, sessão de fotos, estadia no hotel…Tudo por pouco mais de 2.800 euros (o auto-casamento não é barato, tal como nem é casamento).
A sologamia nasceu nos Estados Unidos, os adeptos defendem que a sologamia nada mais é do que o comprometimento com o amor próprio, com os próprios interesses e a própria felicidade. Trata-se de um acto simbólico, na direcção de permanecer solteiro ou solteira e não precisar de se adequar às exigências sociais ou mesmo às outras pessoas para encontrar a felicidade. é assumir um compromisso com a auto-estima e auto-piedade.
Os defensores e praticantes da sologamia argumentam que essa prática leva a uma vida mais feliz e que é a base para uma felicidade maior. Embora a maioria dos sológamos sejam mulheres, há alguns homens que se atrevem a aceitar-se a si mesmos.
Entre as críticas que são feitas para realizar esta prática, a principal é a acusação de ser narcisista, apesar de negarem a situação e reivindicarem que é apenas uma outra maneira de amar.