Como Portugal está a mudar os padrões do luxo em sapatilhas
Apesar de Itália ser o padrão, “Portugal é o país que, afastando-se da fast fashion, está a preencher a lacuna da produção de qualidade para as marcas de luxo, mas com preços mais acessíveis”. A conclusão é da Forbes, que explica como quatro marcas made in Portugal estão a mudar os padrões mundiais do luxo em sapatilhas.
Tomando o exemplo os fabricantes Wayz, Koio, Marita Moreno e R3 Concept, a influente revista mostra que a qualidade e sustentabilidade dos produtores portugueses está a lançar as linhas do futuro da moda em sapatilhas.
Olhando para a marca Wayz – que apreciou na última edição do MODTISSIMO -, a revista norte-americana refere que a empresa “está a definir a produção de calçados de alta qualidade, acessível e ética”. “Os seus principais parceiros na produção são fábricas locais, de propriedade familiar e bem conhecidas na região. Os artesãos recebem salários justos, têm boas condições de trabalho e as leis do trabalho são respeitadas”.
A revista destaca ainda a Marita Moreno, “uma marca slow fashion e sustentável” que utiliza “materiais como a cortiça” ou “couro feito com base na pele de maçã” e “emprega artesãos para fazer sapatos e acessórios. Os sapatos de couro Atacama “são uma demonstração de luxo de alta qualidade e eticamente feitos de fontes sustentáveis”.
A reportagem da Forbes encontra outras geografias onde a sustentabilidade, a aposta na produção de proximidade e a slow fashion são caraterísticas da produção, mas isola o caso português como capaz de ter instalado um cluster num pequeno espaço regional, onde os clientes podem encontrar todo o tipo de produtos que possam procurar.