Portugal com forte presença na feira MÉDICA em Dusseldorf
SAMPAIO – ADALBERTO – ANTÓNIO MANUEL DE SOUSA – BEPPI – CENTI – CITEVE – COLTEC – FOOT BY FOOT – HYDRUSTENT – INARBEL – LINE FOR YOU – LIPACO – OASIPOR – OLDTRADING – PAFIL – PHARMIA – PT MILLS – RACLAC – RIBEIRO & MATOS – RIOPELE – SOMANI – TÊXTEIS ANTÓNIO FALCÃO – TÊXTEIS PENEDO – TINTEX – TRINM NW – TROTINETE – UNIFARDAS – VSG
António Manuel de Sousa, Beppi, Inarbel, Line for You, Pt Mills Lds, Pharmia, Trinm NW, VSG, são as empresas que compõe a comitiva FROM PORTUGAL, às quais se juntam ainda as portuguesas HydruStent, Adalberto, Oasipor e Raclac a marcar presença em mais uma edição da feira MÉDICA, nos dias 15 e 18 de novembro em Dusseldorf, na Alemanha. Para além das empresas presentes com stand próprio estão ainda as empresas integrantes do Medical Textiles Showcase From Portugal organizado em parceria com o CITEVE: A. Sampaio; CeNTI; Coltec; Foot by Foot; Lipaco; Oldtrading; Pafil; Ribeiro & Matos; Riopele; Somani; Têxteis António Falcão; Têxteis Penedo; Tintex; Trotinete e Unifardas.
A participar pela primeira vez no evento alemão como expositor, embora tenham sido visitantes assíduos das edições anteriores, a Wellgiven avança nesta edição por ter “produtos inovadores e ecologicamente sustentáveis, com matéria-prima reciclável, economicamente revolucionários por eliminarem a agressão ambiental e custo dos lixos hospitalares”, revela António Ferreira.
Entre as novidades a apresentar na estreia da empresa lusa está uma bata hospitalar reutilizável proveniente de matéria-prima reciclada e certificada para 75 lavagens. “Esta bata tem incorporada uma etiqueta RFID permitindo a rastreabilidade do produto, uma gestão eficiente e controlada dos stocks e ainda um controlo dos seus utilizadores. No fim do seu ciclo de vida, é reintegrada num novo processo produtivo dando origem a nova matéria-prima”, pormenoriza António Ferreira.
Depois de uma experiência virtual, tendo participado na última edição online da Médica, a Pharmia diz agora “sim” à participação física na feira. “Apesar da edição anterior ter sido virtual, o feedback foi muito positivo no que diz respeito a interesse de clientes nos nossos produtos e também na identificação de possibilidades de cooperação com outros expositores”, conta Pedro Santos, CEO da empresa fabricante de dispositivos médicos e de proteção individual. “Vamos apresentar as novas gamas que comercializamos de luvas de nitrilo, compressas e gases, algodão e cotonetes, líquidos e toalhitas desinfetantes, além da gama de máscaras cirúrgicas e respiradores FFP2”, acrescenta ainda o CEO da Pharmia.
Percurso idêntico tem também a Line For You que depois de uma primeira participação na Médica Virtual de 2020 tem agora boas perspectiva para a edição física deste ano. “Esperamos conhecer players no mercado europeu que conhecem a área e nos consigam ajudar a exportar os nossos produtos”, diz Pedro Morgado co-fundador da empresa que levará à Médica fardamento para profissionais de saúde, para além das máscaras cirúrgicas Tipo IIR.
Feedback altamente positivo de edições anteriores tem a Oasipor que participa na Médica desde 2016. Para esta edição em particular José Mauro, do departamento de design e comunicação, espera “menor afluência, mas, em compensação, contamos com um maior interesse e disponibilidade da parte dos visitantes e expositores”. Com algumas reuniões já agendadas, a Oasipor leva a Dusseldorf algumas novidades como umas luvas (em nitrilo, sem pó) e packs cirúrgicos personalizáveis (s-Pod).
Com experiência de edições anteriores a Raclac considera que esta edição da Médica será um “sucesso”. Quem assim o descreve é Tânia Cunha, do departamento marketing & communication, que explica que “tanto pela experiência que tivemos na última edição presencial que foi realizada em 2019, como pela qualidade e diferenciação dos nossos produtos. Também o facto de ser a primeira grande feira deste sector a realizar-se presencialmente na Europa após as restrições da pandemia (…) os sinais que temos recebido são encorajadores”, defende. É precisamente por isso que a empresa espera fazer novos negócios com mercados tão díspares como a Europa, Estados Unidos da América e Japão onde, de resto, o departamento comercial já tem trabalhado arduamente.
A dar os primeiros passos na feira alemã dedicada a artigos médicos e hospitalares está a Beppi. “A nossa participação na médica, prende-se com o facto de durantes os tempos de pandemia termos aperfeiçoado um modelo de clogs hospitalares e queremos apresentar esse produto aos profissionais do sector”, explica Hugo Silva, diretor comercial da empresa especializada em calçado. Aberta a clientes de “qualquer país e qualquer continente” a Beppi diz-se também “consciente de que nesta retoma à normalidade ainda temos de enfrentar alguns meses de incertezas, mas queremos acreditar que bons resultados vão aparecer no segundo semestre de 2022”, remata o diretor comercial.
Quem também se estreia na MÉDICA é a António Manuel de Sousa que, em 2020, criou um novo produto: a Hat Doc. “Foi em plena pandemia que criamos esta nova marca de toucas médicas feitas a partir da reutilização de tecidos em stock”, explica Ana Sousa. Por ser a primeira participação a empresa admite que não tem, para já, muitas reuniões agendadas e mostra-se interessada em criar contactos com clientes de vários mercados. A participar pela primeira vez na Médica está também a Inarbel que levará a Dusseldorf uma nova linha de produtos no sector da saúde, como uma linha de vestuário hospitalar e descartável. “Vamos apresentar a nossa linha de vestuário hospitalar, reutilizável e descartável: batas, cogulas, manguitos, cobre botas, toucas e uniformes”, revela Manuela Sena.
A participação das empresas portuguesas PME na Médica é uma iniciativa da Selectiva Moda e da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que visa promover a internacionalização das PME’S portuguesas da área têxtil. O projeto “From Portugal” é cofinanciado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, tendo um montante de apoio elegível de 11.042.311,82 €, dos quais 6.065.501,91 € são provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.